Residência Pedagógica

Este Projeto Institucional do Residência Pedagógica está vinculado à missão da UNIR de produzir e difundir conhecimento, considerando as peculiaridades amazônicas, visando ao desenvolvimento da sociedade (Plano Desenvolvimento Institucional, 2019-2024). Assim esta proposta se posiciona como uma ação conformada pela tríade universidade, escolas e licenciandos, fomentadora de conhecimentos múltiplos e diversificados da universidade às escolas, de construção de prática crítica e engajada para a transformação social e ética e de valorização da participação e dos saberes informados do professorado das escolas públicas na região amazônica.

Assim, estruturalmente, o Projeto Institucional conta com uma Coordenação Institucional que além de responder pela gestão do PRP perante a IES, as Secretarias de Educação (SEDUC e SEMED) e a CAPES, também deverá acompanhar as atividades dos subprojetos junto aos docentes orientadores, zelando pelo cumprimento das atividades previstas no projeto institucional; em termos de execução, se desenvolverá no tripé formado por orientadores, preceptores e residentes.

O Projeto Institucional será executado em 18 meses e, com a marcha dos quinze subprojetos aprovados pela CAPES, sob orientação de docentes orientadores da UNIR (primeiro tripé), que desde 18 de outubro de 2022, irão realizar as atribuições determinadas pelo PRP, dentre elas, “planejar, coordenar e acompanhar a execução das atividades acadêmicas e pedagógicas do núcleo sob sua responsabilidade, em interlocução permanente com a coordenação institucional e com os demais participantes do subprojeto”.

O segundo tripé será a atividade do preceptor que deverá, dentre outras atribuições, realizar o planejamento e o acompanhamento das atividades dos residentes na escola-campo, zelando pelo cumprimento das atividades planejadas. No terceiro tripé está o residente que desenvolverá as atividades planejadas juntamente com o docente orientador e o preceptor, dentre outras atribuições. Duas primícias fundamentais na organização das atividades: o conhecimento se efetiva por meio de processos socialmente construídos; o licenciando como sujeito de práticas didático-formativas. Desta forma, cada subprojeto se efetivará colocando a escola no centro das discussões e das intervenções pedagógicas. O residente terá oportunidade de exercer a atividade de regência para além da aula expositiva dialogada, tanto a escola quanto a Universidade terão a oportunidade de mapear e conhecer a realidade do ensino nas escolas campo, as expectativas e sugestões dos professores que lá atuam de modo a contribuir para o encaminhamento de ações e discussões internas.

Esse posicionamento visa dar ao Programa Residência um espaço não somente de contato com as mais variadas escolas do nosso Estado, mas capaz de viabilizar novas e aperfeiçoadas formas de aprender e ensinar, pois a cooperação entre a Universidade e as Escolas de Educação Básica conveniadas, servirão para amadurecimento de nossas práticas formativas, com reflexos no aperfeiçoamento dos PPCs dos cursos de Licenciatura na UNIR.

Nessa direção, nossa proposta pretende-se de pesquisa e extensão, pois possibilitará, ao longo do processo, a produção, coleta e análise de situações concretas e subjetivas presentes nas ações escolares. Tais dados serão frutos da ação dos residentes e dos sujeitos da escola. O conteúdo suscitado a partir desses dados certamente comporá a tríade reflexão-ação-reflexão. Ademais a aplicação do Projeto em nossas licenciaturas reforçará que os residentes aprofundem e ampliem seus conhecimentos sobre a ação docente como processo dialético de ensinar e aprender e, aos professores (preceptores) com o apoio e formação continuada ofertada pela IES, devem melhorar sua prática pedagógica, para desempenhar suas funções com consciência profissional e oferecer uma educação pública de boa qualidade, dentro e fora da sala de aula.

Por fim, destaca-se a relevância deste projeto pelo rol de subprojetos que atendem aos interesses finalísticos do Residência Pedagógica, e atendem também às demandas de formação docente, compreendidas no contexto das singularidades de uma Amazônia repleta de diversidade, de espaços de saberes e das exigências de um diálogo cada vez mais próximo entre Universidade e Escolas da Educação básica.